Você não precisa se considerar um ser bipolar ou instável por se sentir mais triste ou mais feliz em determinados momentos do dia ou da semana - mesmo que esses sentimentos se apresentem de uma forma bem intensa.
Nos dias de hoje, você não é o único a ter altos e baixos.
Para pra pensar: O mundo mudou muito, as pessoas mudaram e, com elas, as "regras da felicidade".
Um bom exemplo de "ser ou estar feliz" é fulano tornar público os detalhes de uma festa que foi e que estava, segundo ele, "demaaais" - e nessa ele aproveitou e saiu propagando pros 4 ventos que "vida de solteiro é que é boa, se soubesse tinha ficado sozinho antes". O que ele esqueceu de contar é que, quando acordou no outro dia, a primeira coisa que fez foi pensar nela. Sim, naquela pessoa por quem ele deixaria, sem pestanejar, a super vida agitada pra viver ao lado.
E ela? Ela sim, tá feliz, se redescobrindo e procurando um presente melhor do que foi o passado. Só que ela não deixa suas decisões pessoais se tornarem públicas, ela não vê necessidade nisso. Ela não precisa mostrar pra ninguém o quanto está feliz ou, pelo menos, determinada. Ela estava na mesma festa que ele, só que ela não sentiu a menor necessidade de alfinetar ninguém, nem à ele.
Conclusão: Ela vive enquanto ele sobrevive. Ela vive a vida dela enquanto ele alimenta a pessoa que ele queria ser.
O que isso quer dizer?
Que certas pessoas necessitam de autoafirmação. Outras, de determinação.
A felicidade dos outros não incomoda não, mas nos causa uma espécie de "síndrome da derrota". A gente olha demais o rótulo e de menos o conteúdo. E numa dessas a gente se desvaloriza e se questiona muito mais do que deveria.
A vida alheia não é essa maravilha toda não... Já ouviu aquela frase: "cão que ladra não morde"? ou "quem faz não avisa"? E, a melhor: "você é aquilo que você aparenta ser"? Então, cai como uma luva neste contexto. Claro que são metáforas e eu conheço cão que ladrou e mordeu, assim como pessoas que avisaram e, de fato, cumpriram. Mas quer saber? Foi a minoria.
E obviamente que a gente não se baseia na minoria, certo?
De uma olhada à sua volta. Analisa com calma a vida de algumas pessoas que você conhece muito bem e compara se o que elas dizem a respeito de si mesmas confere com o que elas vivem. Talvez você se surpreenda... quem sabe apenas isso já te coloque de volta numa realidade palpável - aquela da qual você jamais deveria ter saído né, vamos combinar!
Já dizia minha madrinha: "coração dos outros é terra que ninguém habita" Eu acho que ela tá certa... o íntimo de uma pessoa não pertence a ninguem... o ser humano mostra pros outros o que é viável pra ele naquele determinado momento. Se for interessante reclamar, ele reclama, se for cômodo falar que tá tudo ótimo, é isso o que ele vai dizer.
A gente nunca tem a certeza do que está realmente acontecendo... inclusive nem na nossa própria vida. Que parâmentros você tem usado para avaliar o quanto a sua vida tá ruim?
A propósito.... será que a festa do fulano citado acima tava assim tão boa quanto ele disse que estava?
Reflita!
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